Questão:
Como um astronomo acha emprego?
2013-01-29 13:44:26 UTC
Supondo q vc seja um recem formado em Astronomia (bacharel) pela UFRJ, como se consegue um emprego?

OBS: As vezes penso em não fazer Fisica nem Astronomia porque o mercado só aceita doutores e se tem pouca informação sobre o q fazer depois de formado sem pos-graduação.
Seis respostas:
2013-01-29 14:52:42 UTC
OI, bem aqui no Brasil ser astrônomo é complicado, pois o mercado quase é nulo.

Aqui no Brasil formados em astronomia apenas consegue trabalho nessa categoria como professor do assunto ou observador noturno!

Mas nesses países, Estados Unidos, China, Coréia do Sul, México, Japão e Rússia.

A procura de astrônomos formados é pouco, por isso nesses países formandos de astronomia tem um ótimo trabalho e ótimo salário, acima de 2 mil dólares por mês.

A NASA é considerada a maior empresa do ramo, mas para trabalhar lá precisa ser indicado por 1 universidade, por 1 empresa do ramo, ser doutor e ter 1 boa qualidade de desempenho.

Mas o salário é ótimo, coisa de 10 mil dólares por mês.

O melhor lugar na minha opinião é o JAPÃO pois só possui tecnologia de ponta! Assim como a NASA nos EUA.

Boa noite...
2013-01-29 17:29:06 UTC
Bom, provavelmente você vai trabalhar numa universidade, e você irá observar as oportunidades quando estiver na sua pós-graduação. Após a conclusão da mesma, você terá que participar de concursos/seleções para entrar na universidade como pesquisador/professor.

Se você pretende trabalhar na área de ciências em geral, metrado e doutorado são obrigatórios! Você dificilmente conseguirá alguma coisa apenas com graduação. Mas lembre-se que quando você estiver no mestrado e no doutorado ganhará bolsa da universidade, então de certa forma seu trabalho vai ser remunerado.

Mas é muito difícil encontrar empregos para astrônomo no ramo privado, você não vai achar emprego em jornal ou sites de emprego, por exemplo.
?
2013-01-29 14:27:39 UTC
No brasil é difícil. É mais fácil encontrar emprego fora do país.



Existem projetos hoje em dia como o "ciência sem fronteiras" que dão oportunidades para os jovens que fazem ciência terem a chance de estudar fora do país.



Para isso só é necessário saber falar inglês e ter dedicação na área.
Lorem Ipsum
2013-01-29 17:31:32 UTC
Falarei de minha experiência como um bacharel em física e citarei a experiência de alguns conhecidos. Não sei se dá pra generalizar!





A empregrabilidade de uns estudante de física não é tão ruim quanto pensam. Escolas privadas e cursinhos costumam ter ótimas oportunidades de trabalho como monitor, plantonista e até como professor. O salário não é ruim, o problema é que esses empregos tomam tanto tempo que acabam atrasando demais a graduação. Muitos dos meus colegas que conseguiram emprego no terceiro ano acabaram prolongando o curso até quase o sétimo, pois priorizaram as aulas.



Após formado, é mais fácil manter tais empregos e a perspectiva, novamente, não é ruim do ponto de vista financeiro. Porém para seguir carreira como educador exige formação específica. Por exemplo, coordenadores de curso e diretores precisam de formação em licenciatura ou pedagogia. Desses colegas que citei, alguns se transferiram para a licenciatura, outros terminaram o curso e se matricularam em universidades particulares só pelo título.



Após formados, muitos colegas conseguiram empregos em universidades particulares e centros de ensino profissionalizante. Novos campi são ótimos para isso, ainda mais os que possuem cursos de engenharia, T.I. e até outros como radiologia. Q.I. ("quem indique") sempre ajuda muito.



Para um pessoa com o curso em andamento, empregos em universidades particulares e outros lugares também existem, mas são mais raros. Eu trabalhei como técnico de laboratório didático em um universidade particular, mas minha formação técnica ajudou bastante em conseguir a vaga. Quando saí, consegui "colocar" um colega que não tinha qualquer formação específica, ou seja, meu diploma em um curso técnico me ajudou a ser convocado, mas não é um pré-requisito verdadeiro. Também tive um colega que trabalhou como monitor em um museu de ciências e observatório para divulgação.



Aliás, tudo isso foi em uma cidade de porte médio do interior de São Paulo. Pelo que ouvi, na capital a oferta é maior.





Em um caso raro, tive um colega que deixou o mestrado para trabalhar em uma empresa de análise de risco de mercado e tem se empregado na área até hoje. O que ajudou é que o projeto de iniciação e mestrado dele era baseado em análise de séries temporais e outras ferramentas que hoje são muito requisitadas. Ele também tem conhecidos que trabalham em bancos em vagas semelhantes.





Enfim, existem empregos SIM para um bacharel em física. O problema é, como deve ter notado, tempo e prioridades. Empregos tomam tempo que pode atrasar sua trajetória acadêmica. Além disso, muitos acabam priorizando o emprego (ou seja, a sobrevivência!!) a revelia dos cursos e acabam por deixar a carreira científica.



Outra coisa que pode ser considerada um problema são as bolsas de pós-graduação. Elas são condicionadas à dedicação exclusiva, por isso não podemos assumir atividades remuneradas enquanto somos bolsistas. A bolsa de doutorado da CAPES e da CNPq é de R$2000,00 atualmente. Para ganhar isso como professor de ensino médio é preciso trabalhar cerca de 20 horas semanais e ainda abdicar da bolsa. Ou seja, na prática um aluno de doutorado com bolsa teria que trabalhar 20 horas por semana de graça se assumisse a vaga!! Assim, qualquer emprego em que seus ganhos não superem muito o valor da bolsa não valem a pena devido ao tempo necessário. E isso apesar de o dinheiro não ser muito! Muitos acabam se empregando por baixo dos panos, mas isso não torna o tempo dispendido nesses empregos menor. É possível conseguir autorização para mantermos a bolsa apesar de empregados no ensino, porém isso depende de autorização da instituição em que você cursa a pós-graduação e do seu orientador e a maioria evita isso ao máximo.





Enfim, não desanime da carreira se é isso que você quer. Você não irá morrer de fome! O problema é que demorará para ter condições de, por exemplo, sustentar uma família com os ganhos...





PS:

E diferente dos que muitos nessa categoria adoram dizer, TRABALHAR NO EXTERIOR NÃO É OPÇÃO. Pelo menos para um recém-graduado. Oportunidades em ciência são raras em qualquer parte do mundo e potências científicas, apesar de oferecerem ganhos e oportunidades melhores, só ficam com a nata do mundo. Ou seja, MESMO GRADUADO, OPORTUNIDADES DE EMPREGO FORA DO BRASIL SÃO MENORES DO QUE AQUI.
Gustavo Martins
2013-01-29 17:46:03 UTC
Pode trabalhar em algum site, revista, abrir um site ou apreender algumas línguas e ir disputar com outras dezenas de pessoas alguma vaga em outro país. Todo site e jornal tem coluna de astrologia mas astronomia.... Astronomia são muitos sonhadores em busca de uma ilusão. Parece legal e tal, mas o que eu gosto na astrofísica e poder sentar e pensar, logo tendo um emprego DIFICÉLIMO como astrônomo alguém vai chegar e disser vai trabalhar nesse projeto e nisso e aquilo... Por isso mesmo prefiro ser um teórico e ganhar renda com publicações. Tem vários cientistas que fazem vídeos de sucesso no Youtube, blogs e fóruns de sucesso...



Se você fazer grandes descobertas será bem mais fácil de contratar. Quando Einstein era apenas um recém formado não conseguiu ser nem assistente... teve que pegar um empreguinho chato, mas quando fez a publicação da relatividade geral, usarão até da psicologia para convencer ele a ir trabalhar de cientista, literalmente ficarão de 4 pra ele.
?
2013-01-29 14:07:22 UTC
Ah cara.No Brasil é muito difícil.Eu nm sei t dizr como.

Eu tenho 14 anos e sou fã de Astronomia desde os 8 anos de idade.Mas já perdi o foco de seguir essa carreira a muito tmpo.Desde cedo percebi q aki no Brasil é muito difícil.

Acho q só mudando pro exterior pra tr emprego mais fácil.



Já Física.Bm...acredito q o emprego d físico é mais fácil q o de astrônomo.E ainda,s naum conseguir o emprego d físico pode conseguir fácil um emprego de professor de física.


Este conteúdo foi postado originalmente no Y! Answers, um site de perguntas e respostas que foi encerrado em 2021.
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